sexta-feira, 16 de abril de 2010

Istanbul - dia 2

Acordei num dia ensolarado. No cafe da manha, converso com um casal de argentinos de Buenos Aires. COm um grupo de francesas. Um australiano. E um alemao velho-viajante. Discuto com ele meu roteiro e ganho coragem de fazer o que andava pensando: ir por conta aos lugares que quero visitar. No hostel ha uma agencia de turismo e o cara fechou um roteiro completo, com transporte e hostels, por um preço que nao me pareceu dos mais camaradas. Mais do que isso, com tudo arranjado, onde entraria a emoçao? O velho-viajante, indiretamente, me encoraja: é baıxa temporada, nao esta cheio, possp chegar aos lugares e me arranjar. Pronto. Fechado.

Primeiro ponto do dias, as cisternas romanas subterraneas, por onde se conseguia a agua da cidade. Depois, museu de arte e historia islamica. Muito legal. Ai, fui andando.. e me perdi. Digo: nao cheguei onde queria. Dei a maior volta pelo bairro de meu hostel e, quando percebi, tinha andado em circulo. Foi bem bacana, porque vi um monte de coisas e ja me encorajei a comer em lugares diferentes. Ao me achar, repouso no gramado do parque das mesquitas. Em seguida, fui caminhando e chego ao Gran Bazar. Lojas e mais lojas. E eu, ainda sem querer comprar nada. Ate que descubro onde os turcos comem. Umas mulheres turcas, sem falar uma palavra nas linguas que entendo, me recomendam o prato e o "Ayran". O que seria isso? Bom, eu aceito do vendedor. Vem o kebab e o suco de yogurte. Eu, fingindo que gostei, tomo com cara de feliz. Ate a metade. PAguei e sai andando. Bebo mais um pouco so e deixo no lixo mesmo.

Finalmente, encontro a universidade! Muito linda. Sinto-me em casa. PEssoas que me parecem normais. GEnte pensante, que farao a diferença no futuro. Fico imaginando de quais cursos eles sao. E qual faculdade é este e aquele predio. Onde ficaria a economia? A psicologia? Pronto, acho que encontro os psi? Um cara metido a deslexado em volta de um monte de meninas.

Avisto a mesquita branca. Majestosa. Mas fechada para reforma. Em seguida, percorro as ruazinhas e chego a bazar de especiarias. Voltas e mais voltas. Mais mesquitas. E o ritual que esta se tornando diario: meditar na mesquita. Quando algum muçulmano me ensinar a rezar como ditam os islamicos, eu rezo do jeito deles.

Ai, peıxe num restaurante. Claro! Como eu poderia nao comer o peixe do estreito de bosforo? Volto caminhando ja cansado ao hostel. Amanha, vou para um lado da cidade ainda inexplorado. No outro dia, o passeio pelo bosforo, comprar bılhete de bus e ir-me de İstanbul um da antes do previsto, pois ja estou vendo tudo o que queria. Outros lugares me esperam.





Um comentário:

Arie disse...

É esse chá vermelho aí que eu tenho em casa. O Volkan, amigo turco, me deu de presente e ensinou a preparar... :-)