segunda-feira, 31 de maio de 2010

Luxor - Dia 2

Hoje o dia amanheceu ensolarado. Como todos os dias do ano por aqui. Dizem que a chuva caiu 3 vezes nos ultimos 2000 anos. E de manha, ja bastante quente. No meu hotel, um casal de norte-americanos do Alaska indo fazer o passeio!

Na van, um monte de orientais. Poucas conversas. Eu troco umas ideias com Nathan, um coreano. E o guia, pouco simpatico. Cara de poucos amigos. Estava programado visitar o "west bank", onde estao o vale dos reis, das rainhas, mais um templo e as estatuas gigantes.

O cara, na maior cara de pau, disse que nao nos daria os tickets do vale dos reis. Ele mesmo nos fazia entrar. Ou seja: embolsou a grana para ele e para os outros corruptos dos sitios arqueologicos. Dizem que os mortos tinham que enfrentar a balanca assim que chegassem ao alem-vida. De um lado, a pena. Do outro, o coracao. Por enquanto, acho que a pena voaria longe com o peso de meu coracao criterioso. Pobre do guia, tentando tirar o troco dele e eu julgando-o!

Muito quente. Impossivel andar por estes lados nesta epoca. Por isso esta cada vez mais vazio. Alguns poucos onibus com turistas. Chegam, tiram fotos e vao embora. No vale dos reis e rainhas e' proibido tirar fotos. Sob pena de multa pesada. Pois para pesquisadores, ha um grande interesse. Para turistas comuns, apenas a lembranca basta. E' legal ver as pinturas, mas tambem nada de mais. Em outros lugares estao pinturas similares.

Esses vales fazem parte das ultimas dinastias de egipcios. AS primeias, construiram as piramides. Essa palavra e' a juncao de outras: a volta `a casa do deus sol. Bem interessante. Saqueadores de tumbas fizeram os faraos irem das piramides para piramides menores, ate chegarem a esse vale inospito, onde nao seriam saqueados. E, umas poucas, nao foram saqueadas.

Na volta, dormi a tarde. E, em seguida, mais umas voltas pela cidade. Em seguida, papo com o casal do Alaska, depois com uma canadense que morou em Gana. Por fim, deito-me no gramado do parque central, onde muitos luxorianos passar o anoitecer. E, aqui estou. Pronto para amanha pegar o trem para Aswan, enfrentar o calor maior. Pretendo ir para Abu Simbel e, em seguida, tomar o trem para Cairo. De la, explorar bem a cidade e tentar ir para Oeste, em alguns dos oasis e desertos. Veremos!





domingo, 30 de maio de 2010

Luxor - dia 1

Luxor. APos as 17h de viagem de onibus desde Dahab. Agora comecou: pontos de parada policial. A cada instante, param para revisar os passaportes. Seguranca com os turistas. Dormi a viagem toda. Mesmo assim, cheguei em Luxor, me hospedo no OASIS HOTEL e durmo o resto da manha toda.

O sol, quente de mais. As pessoas, o tempo inteiro tentando de arrancar dinheiro. Mentindo os precos, mesmo estando escrito no cardapio! Agora entendo porque Dahab era o paraiso..

Visitei primeio o templo de Karnak. Depois, peguei um caleche (charrete) e fui ao templo de Luxor. Em seguida, o templo de Luxor. Estou cansado ainda. Amanha, paguei um passeio que dura quase o dia todo, para os vales dos reis, rainhas e mais umas tumbas. Durmo. E pego o trem para Aswan.

Aqui, uma cidade agitada. Uma antiga metropole onde os reios egipcios conquistaram fama. As ruinas sao legais. Interessante saber da historia de 4 mil anos atras.

As pessoas aqui sao mulatas. Um clima diferente dos outros paises do Oriente Medio. Ja esta um tanto quanto quente. Junho e' baixa temporada por causa disso. Eu, aproveitando o resto de meus dias neste pais. Esta quente, muito quente. Hoje quase quebro minha postura: nao usar bermuda nos paises muculmanos. VOu tentar me manter firme. Aquelas tunicas que eles usam e' muito boa para o calor. Agora entendo!






sábado, 29 de maio de 2010

Monte Sinai

Um dia longo. Pegamos a van 23h. No grupo: eu, o Douglas, 2 japoneses que falavam italiano (muito engracado, o japones falando com as maos!), 3 franceses, um brasileiro suspeito e mais oriental que nao pronunciou uma palavra. E o guia.

Comecamos a subir a grande montanha 01h30. No ceu, a lua cheia para nos iluminar. Dizia o guia que mais de 1000 pessoas estavam subindo aquela noite. NA real, acho que nao passou de 500.

A cada momento, paradas em quiosques estrategicamente colocados. Com isso, a subida de 3h pareceu bem tranquila. A cada metro subido, o frio aumentando. Os precos, caros. Pra variar!

La no alto, muito, mas muito frio. Eu trouxe roupa especialmente pra esse dia: 2 agasalhos e uma blusa de la; gorro; meias de la. Ao subir, a gente transpira. Quando chega la, com o corpo quente, se sente mais frio. E nao foi suficiente. Tive que alugar um cobertor. Como muitos la fazem.

Dormi no topo lotado de pessoas. Em seguia, o sol que vinha nascendo. Super lindo. Uma grande emocao. Dali, Moises recebeu as tabuas da lei. Durante a subida, piadinhas: Moises era um fantaticos por caminhadas radicais; Moises era um velho com saude de ferro.. E o Douglas: lembrem-se de tudo que fizeram de ruim, subindo estas escadas. Facam penitencia. E eu: mas que mal psicologo voce e'!

Foi uma subina nao muito facil. Algumas pessoas pagam um camelo. Mas, no final, sao 750 degraus. Dizem que ha um caminho com mais de 3500 degraus. Apos o sol nascer, todos euforicos com o calor chegando, a descida. Mais um caminhada. O mosteiro abre 09h00. Ficamos esperando ate abrir. Quer dizer: eu dormi em tudo quanto e' canto ate o mosteiro abrir. Legal a contrucao e as ossadas de santa Catarina.

Estou fazendo hora aqui em Dahab. Logo mais, onibus para Luxor. Varias horas. De la, veremos se vou direto a Aswan. Novamente, eu e a mochila.





sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dahab - dia 03

Dahab. O paraiso dos mochileiros. Cheio de Alemaes, Australianos e ingleses. E vejo uns orientais. E, finalmente, 2 africanos mochileiros. Azul zooloo. Gente fina os caras.

Ontem a noite, uma baladinha. Eu rachando o quarto com o Douglas, o coroa psicologo aposentado. Ele vai pra balada e eu fico dormindo. Inversao total! Um longo dia me esperava. Acordamos, tomamos o super cafe da manha egipcio. O mar agitado. Fico com medo. Mas o instrutor me convence a mais um mergulho.

As 3 lagoas maritimas. Mergulho de 17m. Bem legal. Novamente, peixes e mais peixes coloridos. Recifes. Muito legal. De repente, viro mais um mergulhador. Mas, como ja estou com os dias contados, vou seguir viagem. O paraiso dos mochileiros mesmo e' no Brasil. La pelos lados da Bahia, a terra da alegria!

O resto do dia, so chilling out (relaxando). Banho de mar.. comida barata.. relaxar, relaxar, relaxar. E me preparando para a escalada do monte Sinai, logo mais a noite. O cara do hotel me empurrando o passeio. E mal sabia ele das minhas hbilidades na negociacao. Pronto, consegui um desconto. E todo mundo acha que sou egipcio: "porque voce nao e' tao branco. E parece egicpio". Em Israel, a mesma coisa. Achavam que eu era israelita. Na Siria, umas pessoas diziam que eu tinha tracos sirios.

Mistura. Agora entendo melhor. Minha mae e' descendente de espanhois (judeus? Ainda a ser investigado) e de sirio. Vejo que ela e' essa mistura, com uma pitada de indio andino. Eu, adicionei esses elementos `a descendencia dos Calegare. Italiano. Sao meus tracos mais fortes. Fisionomia de italiano (lado paterno) com jeito de minha mae. Nao entendia de onde vinha meu olhar forte, de olhos castanhos claros (dependendo do dia), que muitas vezes tenho que evitar olhar para as pessoas. Agora sei: Oriente Medio! Meus irmaos, um puxou esse lado sirio (leonardo). Outro, o argentino meio-andino(bruno). O outro (alvaro), parece os egipcios daqui de Dahab! Mas creio que ele puxou mais o lado portugues-indio da familia materna de meu pai.

Ao voltar, penso em pegar bus para Luxor ou Cairo. Verei. Sao muitas horas no onibus. E finalmente, o Egito antigo.





quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dahab - dia 2

Meu objetivo principal aqui e' ir pra o Monte Sinai. Mas acordei hoje neste paraiso dos backpaackers e relaxei total. Cidade aconchegante. A agua e' bem cristalina. Tomamos cafe e fomos mergulhar com as mascaras no mar. Um aquario gigante! Cheio de peixes coloridos. Entao me lembro: os aquarios que sao um mar reduzido!

Repouso nos varios quiosques tematicos. E descobrimos com mergulhar. POr 23 euros, curso para relembrar como mergulhar e mais 1h de mergulho. Eu, claro, ja tinha o curso ha 3 anos. Mentir nao e' a solucao, mas...

Foi bem facil. E bem legal! Fomos no meio dos corais. Muito peixes coloridos. Varias formas. Cores. Plantas. Uma agua cristalina. Bem legal. Pronto. Agora eu mergulhei! E amanha, vamos repetir a dose de manha. De noite, fazer o passeio ao monte sinai: sair 23h00. Subir por toda a noite o monte. Ver o sol nascer. Descer. Visitas o mosteiro de Santa Catarina. Voltar. Pegar o onibus de varias horas para Aswan.

Uns dias de descanso no mar faz bem `a saude! Aqui e' o paraiso dos packpackers porque e' tranquilo, pequeno, lindo, barato. Gostei. E nao vi hippies sujos. So mochileiros mesmo!

Lembro quando eu e um dos camaradas encontravamos sempre onde iamos um hippie peludo da USP. E sempre "meu, esse hippie vai em tudo quando e' lugar que a gente vai". E entao, a dura realidade: se ele esta nos mesmos lugares, entao nos eramos hippies tambem. Pois e'...

Hippei, nao. Mochileiro!





quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aqaba, Neweiba, Dahab - dia 1

Acordamos cedo e Wadi Rum. As 7h00, taxi para Aqaba. Eu, Douglas e os 2 irlandeses. Paramos para comprar lanches em Aqaba e fomos direto ao porto. Pagar os 50JD (ou 70 U$) para o barco ate Neweiba, Egito. Compensa mais que pegar o barco mais barato (10 dolares de diferenca).

Esperamos a manha toda. Conhecemos mais 2 norte-americanas, que trocamos ideia no deserto (que estava cheio de outros grupos). E mais mochileiros indo pro Egito.

No barco, conheco uma familia brasileira. Paulistana. Bem simpaticos. A familia faz questao de viajar junta todo ano. Este, Jordania e Egito. Veio uma lanche a mais para eles e fui presenteado! Falei pros gringos "hospitalidade brasileira"!

Chegamos em Neweiba e uma nas mocas falava arabe. Fechamos uma van para Dahab. Varios penetras aparecem e lotam a van. Pronto. Estrada no meio das montanhas. Chegamos! Uma cidadezinha de praia. Parece as cidadezinhas turisticas de praia do Brasil: Garopaba, Buzios, Canoa Quebrada. Cheio de restaurantes. Lojas. Mochileiros. Os turistas com dinheiro vao a Sharm el Sheik. Aqui, a onda e' fazer curso de mergulho. Uns 250 Euros o curso de 4 dias. E a licenca internacional de mergulho.

Fecho um quarto com Douglas. BishBishi Garden Village. Encontramos com nossa turminha para a janta. Em seguida, decido cortar o cabelo. No pacote, inclui a barba. Mas, na real, o cara depilou minha testa, nariz, bochechar, orelhas!! Com uma tecnica egicia. A primeira vez no barbeiro a gente nunca esquece!

Amanha, dia de descanso nas aguas azuis do mar vermelho.





terça-feira, 25 de maio de 2010

Wadi Rum

Em quanto eu escrevia o ultimo post, encontrei novamente duas paulistanas que conversei rapidamente em En Gedi. Uma psicologa formada pela PUC e outra descendente de libanesa. Muito legais. E bacana falar portugues. Me acostumei a falar ingles o tempo inteiro. Fiquei travando para falar a lingua paterna!

Acordo cedo. Um gordo roncando no quarto nao me deixou dormir. Acordo com raiva. A japa tambem. Entao, a surpresa: o gordo e seu colega vao com a gente ao passeio. Um otimo exercicio de como superar os maus momentos! O cara era bem gente boa. Estamos: os 2 irlandeses (o gordo e seu amigo), eu, a japonesa mais extrovertida do Japao, Douglas (o psicologo aposentado de 68 anos) e um alemao. O motorista. Numa Toyota velha.

Pela VAlentine Inn, o hostel, fechamos o passeio por 35 JD. The bedouine Meditation Camp. Do Zedane Al-Zalabieh (zedn_a@yahoo.com).

Durante todo o dia visitamos varios pontos do deserto. Super lindo. Varias rochas coloridas. Montanhas de muitas formas. Umas parece um grande sorvete de chocolate derrendo. Outras, com varios rostos e animais. Bem bacana. Apenas 1 dia basta. No fim da tarde, chegamos ao acampamento beduino.

Antes, fui dar uma volta no deserto. Dormi numa sombra (ao pe das montanhas). Meditei. Um pouco dificil, pois ha muitas moscas. Andei. Na volta, aparece um grupo de italianos. Eles se inscrevem num site. No dia, aparecem e se conhecem no ato. Uma semana na Jordania. No momento em que apareceram, quem estava na frente era um cara, com um shorts de laycra, mostrando todos seus documentos. Foi uma cena terrivel! Fique assustado! Muito sem nocao! Todos nos do meu grupo ficamos assustados com aquela cena grotesca!

Na hora do por-do-sol, o beduino pede silencio. Entende da magica que e' a transicao entre a noite e o dia. Um silencio profundo. Janta beduina. Musica. Danca. E descanso merecido. Dormi que nem uma pedra do deserto.





segunda-feira, 24 de maio de 2010

Petra

O grande dia. Petra. De noite, encontro mais gente indo para as ruinas. O hostel Valentine Inn e' excelente. A janta e' a melhor do oriente medio! Muita comida. Converso com um casal de japoneses rodando o mundo em 1 ano. Ah, a volta ao mundo.. E eles me dizem que foram ao Brasil e foi o melhor pais que visitaram.

E' o que falo para as pessoas: o Brasil e' um pais bom de se morar. Mas, paga-se o preco: violencia nas grandes cidades, politicos e policia corrupta, muita desigualdade e ditadura da beleza.

Para Petra vou eu, o Douglas e Noriko, uma japonesa muito engracada. Ela da uns berrinhos em japones e fala constantemente na lingua dela! Bem divertido!

Petra nao e' la tudo o que falam. Ao mesmo tempo, e' tudo o que falam. E' bem bonito. A expectativa de ser uma das 7 maravilhas do mundo moderno estraga. Muita gente comprando bilhete para 2 dias. Mas, na real, 1 dia e' muito mais do que o suficiente. Tempo para explorar toda a ruina e ainda descansar.

De cara, o "Treasury", onde esta a construcao do filme do Indiana Jones. Depois, o espaco aberto, com muitas tumbas escavadas nas montanhas. Muitas cores lindas. Beduinos bastante receptivos. Precos abusivos. Eu, levei meu lanche.

Caminhamos o dia inteiro. Foi bem tranquilo. `As 17h00, pegamos a van de volta para o hostel. Hoje fez sol, mas com um vento bem refrescante. E 1 garafa de agua foi suficiente.

Pronto. Agora faltam mais 2 maravilhas e fecho as 7!

Amanha, passeios com a japonesa e o norte-americano para Wadi Rum, o deserto de Lawrence das Arabias. Ah, hoje e' dia da independecia aqui na Jordania. Provavelmente amanha nao escreverei. E, em seguida, Aqaba, Neweiba e Dahab, o paraiso dos mochileiros.





domingo, 23 de maio de 2010

Eilat, Aqaba, Wadi Musa

Mais uma noite em Jerusalem. Despeco-me do alemao e dos outros mochileiros que conheci nos dias em Israel. Na real, nao me identifiquei muito com o perfil de viajantes nesse pais. Muitos norte-americanos e turistas de todo o mundo em pacotes turisticos. Alguns mochileiros europeus, asiaticos. Bem poucos sulamericanos. Encontrei muitos apenas viajando por Israel, por acharem ser um pais mais seguro. Israel e' perfeito para a classe media-alta paulistana.

Reservei o bilhete para Eilat 2 dias antes. Peguei o bus das 10h. Chego 14h30. Vejo 4 mochileiros (dois homens, duas mocas). Nao querem muita conversa. Tenho que pagar um taxi sozinho para a fronteira. Tudo bem. Preco de uma refeicao. Pago a taxa de saida de Israel: 98,50 NIS. Um absurdo! Na real, nao tinha diferenca deu cruzar por Jerusalem-Amman, como diz o lonely planet. Encontro um senhor na fronteira. Logo conversamos. Ele sozinho tambem. Eu ja tinha visto da Jordania tirado do Brasil. Vamos pegar um taxi da fronteira para Aqaba. De Eilat se ve Aqaba. Sao apenas 10km. Os taxistas, com eu penso serem em todo mundo, tentar nos arrancar uma grana.

Eu, para variar, discuto com os caras! Entao, pegamos o taxi. E o cara ficou bravo com a gente! Foi engracado. Nos deixa na rodoviaria. O lonely planet (o guia de viagem) dizia que so haviam onibus para Petra ate 14h. Mentira. Chegamos la 16h e ainda havia onibus. POr 5 JD. Mas tinhamos que esperar encher.

Dou uma volta na cidade. Douglas e' um senhor de mais de 60 anos. Psicologo! Trabalhou com aconselhamento psicologico e jantou com o Carl Rogers. Foi chamado para a guerra do Vietan, onde ficou 8 meses e 10 dias atendendo os militares. Viajou todo o mundo. Fez a volta ao mundo em 1 ano. Essa volta ao mundo..

Quando voltamos para pegar o bus, nao estava cheio. O motorista e os passageiros querendo sair. Pagamos todos o dobro. Tudo bem. Chegamos em Wadi Musa, de onde se vai a Petra. Cidadezinha bem simpatica. Estou hospedado no VALENTINE INN Hostel. Bem barato, simpatico, com janta farta, cafe da manha e van para Petra. Amanha, o grande dia!

Depois, Wadi Rum, dormir no acampamento dos Beduinos. Em seguida, Egito.





sábado, 22 de maio de 2010

Ramallah, Nablus, Jericho, Jerusalem - dia 5

Na noite anterior, o alemao ainda estava em Jerusalem. Combinamos de ir para HEbron, onde os profetas estao enterrados (os biblicos). De manhazinha, descobrimos que a mesquita onde estao esta fechada. Isso mesmo: para os muculmanos, os profetas biblicos sao muculmanos.

Decidimos ir para Nablus. Primeiro, Ramallah. Pegar onibus do lado arabe de Jerusalem. Esta cidade e' interessante. A cidade antiga e' dividida em 4: quarto muculmano, judeu, cristao e armenio. Este ultimo, pela consideracao de ser a primeira nacao a se converter ao cristianismo, nos anos 300. O resto da cidade e' dividida no lado judeu (cheio de shoppings, moderna, etc.) e o arabe (com muito comercio, mundo arabe). Como hoje e' Shabbat, tudo funciona normal no lado arabe. Portanto, dia de explorar a Palestina.

NAblus e' uma cidade muito antiga. Ha uns anos um terremoto revelou uma ruinas antiquissimas. ME senti como na Siria. Entao, alguem nos fala: NAblus e' a pequena Damascus! Um sujeito nos para e convida o doce tipico daqui. Falava 5 linguas tambem. E o doce ate agora esta alojado como uma bomba no estomago.

Umas voltas pela cidade e perguntamos com ir para JEricho. DOis rapazes fecham a loja e nos levam ate o terminal rodoviario. A hospitalidade arabe! Definitivamente: o judeu e' educado. O israelita, simpatico. Hospitaleiro mesmo, o arabe.

Um taxi compartilhado para Jericho. Vamos `a cidade mais antiga do mundo. Sao 10000 anos de historia. A mais baixa do mundo: 233m abaixo do nivel do mar. Quente. Sol. E onde Jesus foi tentado. Subimos ate o mosteiro de teleferico. Uma vista linda.

Na volta, esperar o taxi que era uma limosine mercedes! Pronto. Jerusalem. Amanha, me despeco de Israel. Reservei o bilhete para Eilat. Assim que se faz para ir pra la. Cruzo a fronteira para Jordania. E vou a Petra.

Israel e' legal. Os brasileiros se sentem seguros por aqui. Cultura semelhante com a da classe media-alta paulistana. Clima semelhante. Com a vantagem de ter pessoas honestas nas ruas. Nao andar em perigo constante. Gente com aparencia semelhante. Mas, em uma guerra a qualquer momento. No Brasil, violencia nas ruas, policia corrupta. Imagens da televisao generalizando a vida de Sao Paulo e Rio de Janeiro para todo o pais. As grandes cidade brasileiras tem esse perigo constante. Ja os interiores do Brasil, para quem teve a chance de conhecer, e' uma paz e tranquilidade..

Quando falo do Brasil, conto essas diferencas. Aqui, sempre que falo "sou de Sao Paulo", me dizem "cidade violenta, eu vi na TV". Entao, conto um pouco como e' o resto do Brasil.

Meus amigos, visitem os interiores do Brasil. E visitem o Oriente Medio!