domingo, 2 de maio de 2010

Palmyra, Damascus

Ontem, depois de sair no internet cafe, voltei ao hotel. Encontro um ingles. Vamos comer. Ele fala arabe, pois estudou 9 meses no Cairo. Ele fala em acordar antes do sol nascer e ver esse espetaculo da natureza do alto de um monte. Eu topo. Vou dormir e acordo 4h da manha. Mais um japones no quarto resolve vir pra aventura.

Ainda escuro. Um vento gelado. Eu quase congelando. Andamos ate o monte onde fica a citadela (castelo). Estava muito escuro. Tivemos que parar no meio, pois a subida estava extremamente dificil. Quando alguma luz se faz presente, terminamos de subir. E vimos o sol nascendo. Uma paisagem incrivel de deserto. E um frio absurdo.

Descemos e fomos andando pelas tumbas no deserto. Mais um pouco e estamos na enorme ruina de Palmyra. Uma cidade romana com milhares de habitantes. Bem legal. A todo tempo, imaginava como era a entrada triunfal dos romanos. Na minha cabeca soava o bolero de ravel.

Eram ainda 8h30 da manha e ja haviamos explorado tudo! Eu, nao queria mais ficar na cidade. Povo de interior. Na verdade, de deserto. A cada instante, gente querendo arrancar um trocado. Bem diferente do resto da Siria. Nao me agradou. Eu e o japones pegamos onibus para Damasco, 11h da manha. Chego 14h aqui. Me hospedo no ALRABIE HOTEL, no terraco, por um preco nem tao camarada, mas bom preco. Esta cidade e' impressioante. Grande, com uma historia de mais de 3000 anos antes de cristo. Nos ultimos tempos, um simbolo do islamismo. ERa a cidade mais importante. Aqui tambem esta a tumba de Salah Aldin, o conquistador de Jerusalem. E umas mesquitas lindas. E mais uma com a tumba de uma importante figura do islamismo.

No hotel, acebei de encontrar o Rob, que ainda nao viajou. Bem legal trocarmos ideias. AManha, explorar todo o centro velho da cidade. E decidi aumentar um pais na minha viagem: vou ao Libano, uns dias. Na viagem, descobri umas coisas de meu passado. Meu bisavo sirio veio entre 1908 e 1915. Epoca em que o imperio Otomano apertou o cerco com os arabes. Muitos migraram. Entre eles, meu bisavo. Esse territorio, apos a 1a guerra mundial, vai para os franceses. Mais tarde, torna-se libano. Me falaram bem do pais. Quero conhecer. Por que nao? Vou uns dias pra la.

Hoje, um cara se aproximou na minha meditacao diaria na mesquita (que, se notaram bem, nem e' tao diaria assim). Tentou me converter ao isla! FOi bem simpatico e me contou varias coisas do islamismo. So ha um unico Deus (isso eu ja acredito). Anjos (idem). Profetas (idem). Mensageiros (um deles, e' meu guia). Dia do julgamento final (ha interpretacoes..). Homem pode ter duas ou mais mulheres, desde que de coisas iguais a elas. Assim, nao precisa trair. REzar 5 vezes ao dia. E seguir as regras muculmanas. Mas o mais significativo desse enviado de Allah foi: abra teu coracao e peca para Deus te mostrar o caminho certo.

Fez muito sentido.

Nao estou conseguindo dar upload de fotos.. no orkut, coloquei varias.

Um comentário:

Denia disse...

Marcelo, li todo seu blog....estou acompanhando sua viagem e me sentindo parte dela... Tento imaginar as pessoas...as situações...nossa, com certeza vc voltará com uma bagagem cultutal que não tem preço! Ah, adorei a idéia dos chineses...2 anos de viagem pelo mundo em lua de mel...se o casamento não der certo, valeu a viagem... Nós, brasileiros, deveríamos adotar essa idéia...rsrsrsrs